sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Minha última carta.

Eu cansei, cansei de verdade. Não aguento mais bater na mesma tecla, não quero mais, não suporto mais escrever sobre você. É tudo tão velho, tão ultrapassado, esse você nem existe mais - se é que um dia existiu - tudo o que aconteceu foi enterrado, está tudo morto. E mesmo assim, eu continuo aqui escrevendo linhas e linhas de algo tão velho, que já é como se não houvesse existido, mas me falta capacidade, me falta palavras para descrever algo diferente. Talvez mais que isso, talvez me falte sentimento, pois ao que me parece ele está ridiculamente reservado à uma pessoa da qual não existe mais. Isso é estúpido da minha parte, perder meu tempo juntando palavras, lhe dando vida, sentimentos, mostrando para elas uma direção errada. E sabe qual é o pior disso tudo? É que se eu pensar bem, calcular bem, foi tudo muito pouco, e se eu pensar melhor ainda, não foi nada verdadeiro, nada marcante, não teve sentimento algum. Bom, agora talvez eu tenha exagerado um pouco, teve sim algum sentimento, foi até bem divertido. Isso! Divertido, essa palavra descreve tudo, não passou de diversão! Ta ai algo que ambos concordamos, algo que você concordou dês do inicio, no fim eu entendo que fantasiei demais. Agora, não te tiro a razão de achar que sou obsessiva, até um pouco louca, não te tiro a razão de se assustar com o meu ciumes até um pouco doentio. Mas quer saber? Vou tacar um bonito fodase pra você! Sou louca e ciumenta? Sou sim, e você é mentiroso, ridículo, infantil, idiota, beija mal, e não se já te disseram, mas você rebola demais para andar. É incrível como agora tudo parece mais claro, eu fui uma idiota de pensar que te amei um dia, nunca passou de uma falta de amar outro alguém. Nunca foi por sua presença, nunca foi por causa das suas palavras, do seu olhar, do seu jeito de sorrir enquanto segura minha mão, nunca foi você. Depois disso, juntando tudo a conclusão é óbvia: VOCÊ NÃO PASSOU DE MAIS UM!

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nota: não escrever mais nada sobre esse individuo

Um comentário:

Ulli Uldiery disse...

Rsrs. Adorei a carta. É incrível como presisamos destruir aquilo que necessitamos esquecer...
Parabéns! Beijinhos...